Que nossas mãos nunca se cansem do trabalho; que nossos pés nunca se cansem da caminhada; que nossos olhos nunca se cansem de avistar um horizonte novo; que nossas mentes nunca se cansem do justo pensar; que nossas bocas nunca se cansem de pronunciar boas palavras; que nossos corações nunca se cansem de perdoar e pedir perdão; que nossa alma nunca se canse de viver e que nós nunca nos cansemos de AMAR...
Porque somos feitos de Amor e formados pelo Amor,
Respiramos pelo Amor,
O que é a vida sem o Amor?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
UNS NASCERAM PRA FALAR, OUTROS PRA REALIZAR!
E aí estamos...
Uns sorrindo, outros chorando;
Uns parados, outros andando;
Uns falando, outros calando;
Uns se estristecendo, outros se alegrando;
Uns gritando, outros se humilhando;
Uns perdendo, outros ganhando;
Uns...
A vida segue, o tempo passa sem esperar quem quer que seja.
Sonhamos, realizamos; plantamos, colhemos; vivemos, crescemos e morremos.
Cada coisa em seu momento.
VIDA.
Uns sorrindo, outros chorando;
Uns parados, outros andando;
Uns falando, outros calando;
Uns se estristecendo, outros se alegrando;
Uns gritando, outros se humilhando;
Uns perdendo, outros ganhando;
Uns...
A vida segue, o tempo passa sem esperar quem quer que seja.
Sonhamos, realizamos; plantamos, colhemos; vivemos, crescemos e morremos.
Cada coisa em seu momento.
VIDA.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
DOCE LAR
CAMINHO NESTA RUA.
OUÇO CONVERSAS OCULTAS.
VEJO AQUELES QUE BUSCAM ALGO,
ALGO PELO QUE SOBREVIVER;
ESCALEI A MONTANHA DE PARALELEPÍPEDOS;
NO CUME, BEM PEQUENA, UMA CASA ACONCHEGANTE.
TÊM ARVORES DE ALGODÃO-DOCE
E É FEITA DE CHOCOLATE E BALA DE MEL.
POR DENTRO É RECHEADA DE AMOR E FORÇA,
CHEIA DE SORRISOS E FELICIDADE.
NOUTRA ÉPOCA EM QUE NELA ESTIVE
SUBI EM SUAS ÁRVORES E VOEI SOBRE O MUNDO.
PENSEI NO QUE QUERIA SER, E FUI;
E HOJE PENSO NO QUE ERA E QUERO SER OUTRA VEZ:
CRIANÇA...
SEM MEDO DO AMANHÃ,
SEM INTOLERÂNCIA.
QUE SÓ TEM DE ESPERAR A HORA DE ACORDAR E, ENQUANTO ESPERA, SONHA.
QUE VIVE PRA SORRIR E PRA FESTEJAR.
QUANDO CHORA, CHORA PORQUE SOFREU ARRANHÕES NOS JOELHOS EM MEIO ÀS BRINCADEIRAS.
QUANDO RI, O MUNDO VIRA UM ARCO-ÍRIS DE BALÕES.
E QUANDO DORME, SONHA QUE É PRINCESA OU PRINCIPE E VIVE EM UM PALÁCIO.
OUÇO CONVERSAS OCULTAS.
VEJO AQUELES QUE BUSCAM ALGO,
ALGO PELO QUE SOBREVIVER;
ESCALEI A MONTANHA DE PARALELEPÍPEDOS;
NO CUME, BEM PEQUENA, UMA CASA ACONCHEGANTE.
TÊM ARVORES DE ALGODÃO-DOCE
E É FEITA DE CHOCOLATE E BALA DE MEL.
POR DENTRO É RECHEADA DE AMOR E FORÇA,
CHEIA DE SORRISOS E FELICIDADE.
NOUTRA ÉPOCA EM QUE NELA ESTIVE
SUBI EM SUAS ÁRVORES E VOEI SOBRE O MUNDO.
PENSEI NO QUE QUERIA SER, E FUI;
E HOJE PENSO NO QUE ERA E QUERO SER OUTRA VEZ:
CRIANÇA...
SEM MEDO DO AMANHÃ,
SEM INTOLERÂNCIA.
QUE SÓ TEM DE ESPERAR A HORA DE ACORDAR E, ENQUANTO ESPERA, SONHA.
QUE VIVE PRA SORRIR E PRA FESTEJAR.
QUANDO CHORA, CHORA PORQUE SOFREU ARRANHÕES NOS JOELHOS EM MEIO ÀS BRINCADEIRAS.
QUANDO RI, O MUNDO VIRA UM ARCO-ÍRIS DE BALÕES.
E QUANDO DORME, SONHA QUE É PRINCESA OU PRINCIPE E VIVE EM UM PALÁCIO.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 9 de outubro de 2011
SONETO DE CONTRIÇÃO
Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
Vinicius de Moraes
Assinar:
Postagens (Atom)